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(Para ler ouvindo: Frank Sinatra – It Had to Be You)

Sally: He just met her… She’s supposed to be his transitional person, she’s not supposed to be the ONE. All this time I thought he didn’t want to get married. But, the truth is, he didn’t want to marry me. He didn’t love me.
Harry: If you could take him back now, would you?
Sally: No. But why didn’t he want to marry me? What’s the matter with me?
Harry: Nothing.
Sally: I’m difficult.
Harry: You’re challenging.
Sally: I’m too structured, I’m completely closed off.
Harry: But in a good way.
Sally: No, no, no, I drove him away. AND, I’m gonna be forty.
Harry: When?
Sally: Someday.
Harry: In eight years!

Poutz. Adoro esse filme.

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(Para ler ouvindo: o tema d’O Poderoso Chefão)

Enquanto isso no orkut

Fulana diz:

GENTI desculpa mais eu odeiu mary e kay! se alguem naum as odeias me explik o pq de naum odialas !
elas q destruiraum a vida de michael mary cun vincenzo e kay se separando dele naum dando apoiu e abortandu e varias outras coisas ! resumindu eu as odeiu!

Nossa, agora nem o Andy Garcia recupera o meu tesão por Godfather. Vou sempre lembrar dessa mulinha.

Ooook, podemos negociar sobre a parte do Andy.

Já que falei em orkut, que bando de louco, heim? Preciso tomar cuidado. Levando-se em conta que não conheço metade das pessoas da minha lista de amigos, essa coisa toda pode ficar perigosa.

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(Para ler ouvindo: Bobby McFerrin – Don’t Worry Be Happy)

Fiz quatro novos amiguinhos hoje durante a aula:

Eles se chamam Argônio, Criptônio, Xenônio e Radônio. O chato é que eles são meio antisociais e não se misturam. Mas deu para matar o tempo.

Bleh.

***

Estava dando uma olhada básica na Saraiva e vi a lista dos top 5 de Literatura Estrangeira:

* O Fantasma da Ópera
Leroux, Gaston
* O Pistoleiro – Col. A Torre Negra Vol. I
King, Stephen
* A Escolha dos Três – Col. A Torre Negra Vol. II
King, Stephen
* Frankenstein
Shelley, Mary
* A Hora do Vampiro
King, Stephen

Descontando o crássico da Dona Shelley e a excelente jogada do tio King na coleção A Torre Negra (juro que fiquei morrendo de vontade de ler), o que chama mesmo a atenção ali é O Fantasma da Ópera.

Confesso: nunca li, e vi uma versão cinematográfica muitooo toscona certa vez. Então, por que diabos me intriga ver esse livro em primeiro na lista da Literatura Estrangeira?

É porque tenho observado cada vez mais uma relação com o cinema quando o assunto é consumo de Literatura (discute-se aqui o ‘L’) não só a estrangeira, a brazuca também. A coisa começou timidamente com a febre tolkieniana na época do lançamento da trilogia do Peter Jackson, mas hoje está se cristalizando de tal forma que chega a ser previsível: filme lançado, livro na lista dos mais vendidos.

É o que explica mais pessoas procurando por As Horas do que pelo brilhante Mrs. Dalloway, por exemplo. Ou o aumento da venda de livros relacionados à guerra de Tróia por volta de maio do ano passado.

Não chega a ser ruim, afinal, como sempre digo, eu antes de mais nada defendo o hábito de ler. Só vejo problema no que diz respeito ao medo do brasileiro de simplesmente entrar em uma livraria e arriscar um fulano qualquer. É como se sempre esperassem a professora indicar para uma prova ou provassem antes um pouco do enredo através da película. Desse jeito a ‘máquina’ não se movimenta, tudo fica tendencioso.

Preocupação maior: se esse processo virar uma regra, que Deus nos poupe de uma versão cinematográfica de Os Sete, hehe.

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(Para ler ouvindo: Johnny Cash – Hurt)

Lembrei de um trecho de uma música do Massive Attack que a Urd colocou num comentário aqui do meu blog:

“This girl I know needs some shelter
But she doesn’t believe anyone can help her
She’s doing so much harm doing so much damage
But you don’t want to get involved
You tell her she can manage
Now you can’t change the way she feels
But you could put your arm around her”

Elaiá.

There and back again.

***

Reflexos da vida moderna: se antes em fim de namoro se rasgava foto de ex-namorado, hoje em dia se deleta? Grava em cd e deixa bem escondido do namorado atual? Manda para o gmail dele com um “Já era!” no assunto?

Na verdade eu não consigo entender bem o ato de ‘rasgar’ fotos (ou deletá-las, caso você já tenha máquina digital). Tentar negar algo que de fato aconteceu? Por outro lado fico pensando o que vou responder para meu filho quando ele perguntar “Quem é esse tio aí que tá te agarrando que não parece com o papai?”.

***

Azeda demais. Minhocas demais na cabeça.

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(Para ler ouvindo: El Tango de Roxanne – trilha de Moulin Rouge)

Franklin diz:
então
Franklin diz:
é o Puck
Franklin diz:
na Espanha
Franklin diz:
e tal.

***

Eu gosto da Roxana do Cyrano de Bergerac (Rostand, seus toscos). Nada a ver com o fato do Cyrano ser um narigudo, é mais porque o que encanta ela não é aparência do Cristiano, mas os versos do Cyrano. Oposição aparência/inteligência já naqueles tempos.

Caindo no blablabla que postei ontem: eu acharia realmente legal se esse fosse um mundo de Roxanas.

“Duas almas eu choro; e só amava aquela”

E já que comentei, a edição da Nova Cultural está bem bacaninha. Quer dizer, não falo Francês, logo não faço idéia se a tradução é boa, mas pelo menos dá para notar uma preocupação em mater as rimas (o ritmo!).

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(Para ler ouvindo: Ahn, qualquer coisa. Duvido que vocês leiam hehe)

Então. Comecei a ler outra vez o Teoria da Literatura: Uma Introdução do Terry Eagleton. Eu sei que tenho um porrilhão de coisas da faculdade para ler e não deveria ficar relendo o que já li, hmkay. Mas o fato é que quis ler esse que foi o primeiro livro de Teoria Literária que li na faculdade e sentir o que mudou de 2001 para cá.

(Eu não deveria ficar anunciando em que ano entrei, morro de vergonha, hehe)

Bom, deixando isso de lado, indo para o ponto no qual queria chegar. Eu não sei se foi por descuido ou falta de conhecimento, mas na época sequer dei trela para o que Eagleton escreveu já na introdução (“O que é Literatura?”), e agora quando li novamente fiquei chocada. Segue o trecho:

“(…) Com essa ressalva, a sugestão de que “literatura” é um tipo de escrita altamente valorizada é esclarecedora. Contudo, ela tem uma consqüência bastante devastadora. Significa que podemos abandonar, de uma vez por todas, a ilusão de que a categoria “literatura” é “objetiva”, no sentido de ser eterna e imutável. Qualquer coisa pode ser literatura, e qualquer coisa que é considerada literatura, inalterável e inquestionavelmente – Shakespeare, por exemplo -, pode deixar de sê-lo.”

Isso dá medo. Eu não tenho muita fé na Humanidade e seus juízos de valor. Há toda uma ode à ignorância rolando solta por aí, digamos que um “é bonito ser burro”. Um exemplo, quando aqui no meu blog uma desocupada qualquer veio me chamar de “nerd” porque comentei sobre os Shakespeares que tinha comprado.

“Nerd” como algo pejorativo, incluiu a figura também que eu era “fútil” por comprar esses livros. “Ahh, Anica, dá um desconto! É só uma adolescente”, vocês poderiam dizer.

Justamente por isso que perdi a fé. Uma adolescente, a geração que vem aí. E ela não é a exceção, é a regra. Do jeito que os valores estão trocados, não levaria muito mais do que cinqüenta anos para que um Vinícius virasse um nada e letras de Charlie Brown Jrs. da vida se transformassem em pura poesia.

Desculpem o blablabla preconceituoso (?), mas é complicado sair da minha esfera ‘nérdica’ e perceber que existe uma maioria imbecil aí fora que não dá valor algum para algo que amo tanto.

Manja filme de zumbi? O mocinho tentando fugir das criaturas a qualquer custo, porque se for mordido virará um deles?

Poisé.

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(Para ler ouvindo: Ennio Morricone – The Strength of the Righteous (tema de Os Intocáveis)

Eu sou uma pessoa humilde que deseja poucas coisas (materiais) dessa vida. Por isso não é absurdo algum dizer que eu quero, MUITO MUITO MUITO essa belezinha aqui. Meu, eu quase consigo me imaginar saindo do carro com um terno risca de giz e metralhadora na mão!! FO-DA!!

Agora, que tipo de pessoa desequilibrada gostaria de comprar um carro só para pagar um pau de gângster? Céus.

***

Aliás, já que o assunto é pira, um top 3 rápido:

EU QUERIA SER…

3. Paris Hilton

2. Gato de Madame

1. Neil Gaiman

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Assisti Suspiria ontem. Não posso dizer que Dario Argento é um gênio porque esse foi o único filme dele que assisti, mas Suspiria é TÃO foda que é difícil acreditar que ele tenha acertado apenas por sorte.

Infelizmente eu não posso entrar em detalhes sobre as cenas porque isso tiraria a graça do filme. Mas a atmosfera é muito bem construída, fosse com a trilha sonora que provocava tensão constante, fossem os cenários que lembravam uma pintura de Escher.

E sim, há saaaangue, muito saaaangue, hehe. Na boa, eu posso não ter sentido exatamente medo (o que é diferente de se assustar, né?), mas foi um dos filmes de Terror mais fodões que eu já vi nos últimos anos.

Antes que eu me esqueça: o Dario Argento é pai da Asia Argento, moçoila que deu as caras em xXx.

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(Para ler ouvindo: Televisão – Titãs)

Acabei de ver na TV algo sobre uma mulher que morreu afogada na banheira de um motel. Pelo que dizia o Datena (hã, hã), o cabelo foi sugado por… esqueci o nome da bagacinha, mas sempre tive pânico daquilo justamente porque sugava as coisas. Vai ver o nome é sugador. Enfim, disso concluo duas coisas:

1. Lavar cabelo em motel é mó roubada.
2. Eu fico bem sem a TV.

He he he.

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(Para ler ouvindo: Morrissey – Oh Well, I’ll Never Learn)

Em 28/08/2003 escrevi:

Lista das coisas que eu queria saber e não sei:

* Tocar saxofone
* Tocar baixo
* Tocar qualquer instrumento musical ¬¬
* Esgrimir
* Falar francês
* Falar das coisas que me incomodam
* Lidar com gente
* Jogar vôlei ¬¬
* Matar o bichão que voa do Final Fantasy X
* Coisas de informática
* Passar roupa
* Fazer escova sozinha
* Pagar meu cartão de crédito em dia
* Cantar
* Escrever poesias
* Prestar atenção a qualquer coisa que exija a mesma por mais de 15 minutos
* Usar “;”
* Dançar
* Mentir sem ter ataque de riso
* Entrar sozinha em elevador sem ter ataque de riso
* Ter mais paciência
* Lamber a ponta do nariz
* Desenhar personagens masculinos (pega mal só desenhar mulé boazuda)
* Usar o ICQ e o MSN ao mesmo tempo
* Acordar cedo
* Dormir cedo ¬¬
* Terminar as coisas que eu começo
* Fazer trança embutida
* Usar sombra e iluminador sem que fique exagerado
* Fazer sobremesas deliciosas como minha irmã faz

Upa!!! Temos progressos!!! Mais algumas décadas e eu risco metade da lista, hohoho.