Para começar, as atuações. Acho que foi uma das poucas vezes que bati os olhos no Firth e não pensei “Há, Mr. Darcy!”. O trabalho dele como o Rei George VI está impecável, e não apenas pela gagueira – que sim, requer muito do ator para não fazer de forma exagerada ou artificial – mas também pelo modo como ele consegue transformar alguém com um temperamento difícil em uma pessoa admirável, carismática. Não é tarefa fácil, e se o público não estabelecesse essa relação com George VI logo que ele aparece, o filme estaria perdido. Afinal, quem quer ver a história de superação de um chato filho da mãe?
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