Lágrimas na chuva: Uma aventura na URSS (Sergio Faraco)

Faraco abre Lágrimas na chuva: Uma aventura na URSS citando o clássico do cinema Blade Runner, para explicar o título que escolheu para seu livro de memórias. Nas palavras do androide Roy Batty, “Eu vi coisas que vocês nunca acreditariam. Naves de ataque em chamas perto da borda de Orion. Vi a luz do farol cintilar no escuro na Comporta Tannhäuser. Todos esses momentos se perderão no tempo, como lágrimas na chuva.” E apesar da explicação, e mesmo do subtítulo, a verdade é que não há como antecipar todas as surpresas que essa breve obra pode trazer ao leitor.

Lágrimas na chuva é autobiográfico, trazendo, como indica o subtítulo, as lembranças do tempo que o autor viveu na URSS, entre os anos de 1963 até 1965. O leitor acostumado a ter uma visão americana da década de 60, amplamente divulgada pelo cinema, acaba esquecendo que paralelamente havia um mundo todo “do lado de lá” da Cortina de Ferro. Mundo esse que Faraco vai conhecer quase que por acaso, com o que no momento seria a sorte de preencher “a cota” necessária para ganhar a oportunidade de estudar no Instituto Universal de Ciências Sociais em Moscou, junto com outros brasileiros.

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A neura das redes sociais

Esta semana estava todo mundo falando do tal do Google+, nova rede social do Google (não, né, seria do Altavista, duh). Eu já entrei, já dei uma olhadinha, brinquei de rotular amigos (e confesso que achei o cúmulo do forever alonelismo colocar gente que só conheço virtualmente como Friends, mas vá lá, esse tipo de coisa parece que mudou com a internet) e nem achei grandes coisas. Nem por isso vou sair de lá, óbvio. Vai que, né.

O que me leva a pensar por que diabos tanta gente apaga a conta no Orkut. Não entendo mesmo. Não é como se você simplesmente não tivesse a opção de deixar de logar lá quando cansasse da brincadeira, certo? Na pior das hipóteses, você recebe aviso quando tem mensagem nova, dá para ir lá e responder/apagar/whatever quando achar necessário. Eu sei lá. É pessoal, mas eu sinceramente não teria saco de ir atrás de todas as pessoas que adicionei, ou todas as comunidades que adicionei se por acaso me arrependesse de ter cometido o tal do orkuticídio. Pira minha.

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8 anos de Hellfire Club

Eu nem ia escrever nada, mas aí vi que dia era hoje e opa, não dava para deixar passar batido como fiz ano passado, quando publiquei meus comentários do filme Eclipse no lugar de um post de comemoração. Valha-me. Mas é isso aí. 8 anos separam o primeiro post que publiquei às 4 e pouco da manhã no Blig desse post aqui. Eu gosto de pensar nas discrepâncias entre minha vida naquele tempo e agora. Pense, quatro da matina e eu criando blog. E hoje estou eu aqui aproveitando para tomar um café e atualizar o Hellfire enquanto o Arthur tira a sonequinha da manhã dele.

Oito anos… confesso que nos últimos meses cogitei algumas vezes parar de atualizar aqui. Alguns fatores contribuiram para isso. O primeiro foi aquele apagão, o monte de post perdido que eu ainda tenho que recadastrar no blog (e alguns foram perdidos mesmo, tipo o que eu falava da quarta temporada de Supernatural). Aí, eu que em passos de tartaruga estava trazendo meus posts do Blig para cá, descobri que não consigo mais acessar minha conta no blig e que alguns posts do mês que faltou migrar ficarão incompletos. Essa sensação de ter perdido pedacinhos do Hellfire me deixou meio chateada, confesso.

E somando a isso tem o fato de que realmente tenho concentrado quase todo meu tempo ao Meia Palavra, que está indo super bem, mas que por conta das parcerias está tomando um tempo bem grande da minha vidinha para deixar as leituras em dia (esta semana tive que fazer mágica com Orgulho e Preconceito, por exemplo). Antes que soe errado, não estou me queixando. Sempre disse que seria a pessoa mais feliz do mundo no dia que eu ganhasse livros para resenhar, e é o que está acontecendo. Mas é só explicando porque agora no Hellfire tem muito mais post sobre livros do que sobre filmes e séries, por exemplo.

De qualquer forma, a intenção é continuar, nem que o ritmo de atualização diminua. Então é isso aí, oito anos. E obrigada aos que continuam passando por aqui e de certa maneira acabam me incentivando a continuar.