Supernatural S05E21: Two Minutes to Midnight

Eu estava evitando fazer comentários de só um episódio das séries que acompanho, mas eu acho que Two Minutes to Midnight (S05E21) é um caso especial e merece um post à parte. Não só por ser o penúltimo episódio, mas porque foi realmente MUITO bom. E vale lembrar que eu já tinha lido spoilers, então não foi tanto pelo fator surpresa, mas mais para como as coisas se desenrolaram mesmo. A começar é claro por mais uma aparição de Crowley.

De verdade eu espero que já que a sexta temporada está confirmada, Crowley apareça mais vezes. Não naquele estilo Ruby da coisa, mas do jeito que ele está fazendo agora, meio que para salvar sua própria pele. Ele é simplesmente ótimo, uma das melhores personagens que apareceram nos últimos tempos, até porque tem aquele tempero do humor com a filhadamãezice como dá para ver em situações tipo quando ele assina o contrato com Bobby para descobrir onde está Morte. O problema é que às vezes a personagem permanece mas o ator muda, e aí não é mais a mesma coisa. Por isso se for para continuar, gostaria que fosse com Mark Sheppard mesmo.

E tem Castiel também, que reapareceu em um hospital sem nenhum poder de anjo. Em romance isso já foi exaurido em filmes como Asas do Desejo (eu me recuso a citar Cidade dos Anjos ¬¬), mas na ação convenhamos, a coisa fica diferente. Aquela coisa de simplesmente não saber mais o que fazer porque não pode mais usar o que lhe era tão normal, para então descobrir que ei, armas funcionam tão bem quanto o mojo angelical. Enfim, também rendeu um bom momento (embora eu ainda ache que o melhor dele nesse episódio foi o “Eu não entendo sua definição de boas notícias” para quando Bobby fala que um monte de gente morrerá em Chicago).

Mas o melhor, melhor mesmo foi Morte.  O primeiro momento em que aparece no seu “pale horse” (lembrando que aqui os cavalos são sempre substituídos por carros), andando pela rua e simplesmente se lixando para as pessoas ao redor já foi uma excelente introdução. Mas aí vem aquela conversa com o Dean e pans, entra naquela lista de episódios memoráveis.

Primeiro porque a ideia de Morte ser absurdamente poderoso, mais do que Deus (ou o menino mimado como ele fala de Lúcifer) ficou bem legal. O jeito dele enquanto conversa com Dean é ótimo, porque o ator soube passar bem a sensação do cansaço por uma situação que lhe parece estúpida comparada com tudo o que já viu. Tanto que quando está barganhando a entrega do anel com Dean e ele pergunta o que será das pessoas em Chicago, Morte responde sem mudar a expressão que ok, eles poderiam continuar já que ele gostava da pizza ali.

Dos quatro caveleiros foi de longe o mais legal. E já que estou falando deles, aquela conclusão com Peste foi meio tosquinha, poderiam ter deixado para o episódio anterior se era para ser assim tão fácil: Cas aparece do nada, chuta bundas as usual e ok, problema resolvido. Valeu mais para resgatar uma questão que tinha ficado perdida com tantos episódios mostrando o lado negro de Sam: ele é extremamente bonzinho. Quem acompanha desde a primeira temporada sabe que parte da graça da personagem era exatamente essa, ele todo politicamente correto e heróizinho e o Dean meio erradão. Fica assim a dica para o que vem no season finale, semana que vem.

3 comentários em “Supernatural S05E21: Two Minutes to Midnight”

  1. Concerteza foi um dos melhores episódios da temporada. Tão supernatural que dá uma saudade de quando tudo era mais simples e mais fácil com os irmãos.
    Também gostei do episódio, deu uma animada pro final da série e o ruim é saber que quando a série realmente volta com episódios bons falta somente um pra acabar a temporada. E como está saindo boatos, só deve voltar em janeiro. Só eu que sinto uma despedida do cas nesse episódio? É, esperar mais um pra vê como se resolve. =) Ótimo post, Anica!

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