Pá-pum cinéfilo (parte IV)

Ahhh, as férias! Aquele momento que dá para colocar em dia todas as pendências literárias e cinéilas sem qualquer culpa do tipo “Deveria estar fazendo outra coisa e não isso!” Pois bem, esse ano são mais curtas mas de qualquer forma já deu para conferir alguns filmes e retomar o Pá-pum cinéfilo das férias de 2009. Alguns eu vi no final do ano passado e não cheguei a comentar por aqui, então estou aproveitando o espaço, hehe. Para quem quiser dar uma olhada, você pode conferir aqui a primeira parte, segunda parte e terceira parte. Então vamos ver o que temos aqui.

The House of the Devil (2009): Ainda não tem data de estreia no Brasil, nem título em português. O que é uma pena, porque é um bom filme de terror, com a tensão chegando ao máximo em alguns momentos. Mas o mais bacana é o toque retrô, que fará com que o mais desavisado pense que está assistindo produçãoo do final dos 70 ou começo dos 80. A história gira em torno de uma menina que precisa desesperadamente de dinheiro, e bem, sabemos que isso só pode dar caca. Ela vai trabalhar de babysitter em uma casa com gente esquisita que está indo para uma festa estranha (há!) e bem, é ver para entender. Vale no mínimo como curiosidade para os fãs de horror.

A Caixa (2009): Baseado no conto “Button, Button” de Richard Matheson (o mesmo de Eu sou a Lenda), também parece fazer homenagem aos filmes antigos. Na realidade, a referência “atual”, ou ainda, o que te localiza na ideia de que bem, é uma produção de 2009, é o fato de que temos Cameron Diaz no papel principal. Um casal recebe uma caixa com um botão e ficão sabendo que se apertá-lo, ganharão um milhão de dólares e alguém que eles não conhecem morrerá. O filme é montado de tal forma que a conclusão não deixa de oferecer MUITO a se pensar. Tem um elementozinho básico que fez com que eu não gostasse tanto assim do filme, mas eu não posso contar porque estragará a surpresa de quem for assistir. Chega aqui no Brasi 5 de fevereiro de 2010.

Bastardos Inglórios (2009): Atores oferecendo ótimas interpretações para personagens que têm tudo para entrar em lista de inesquecíveis, um dos meus diretores favoritos, um roteiro que funciona muito bem e mesmo assim, blé. Não entrou na minha lista de favoritos do ano. Eu ainda tenho cá minha teoria de que o problema sou eu (há!) que não tenho tanto conhecimento de cinema ao ponto de reconhecer e/ou me empolgar com as trocentas mil referências que o Tarantino faz. Então fiquei ali, com aquela sensação de filme maizomeno, talvez considerando também as altíssimas expectativas. Em tempo: quando falei em personagens inesquecíveis, pensei principalmente em Landa, interpretado brilhantemente por Christoph Waltz. Só por ele o filme já vale a pena, apesar de não ser meu Tarantino favorito.

Deadline (2009): Em um esquema meio mórbido resolvemos assistir esse que é um dos últimos filmes de Brittany Murphy, atriz que morreu no mês passado. Vou dizer uma coisa. Filme ruim assim deveria ser usado pela polícia como indício de suicídio. Sério. Muito ruim. Daqueles que você fica pensando que deveria sei lá, estar trocando a areia do gato, fazendo a unha ou qualquer outra coisa que não fosse assisti-lo. A história? Bom, uma roteirista tem um prazo para cumprir (deadline, ahn ahn) e vai para uma casa no meio do nada para se concentrar e buscar inspiração. Acaba encontrando um fantasma puto da vida com uma história parecida com a dela. Tem até twistezinho no fim para tentar nos convencer de que não é tão ruim assim, mas ei, é.

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