A tendência no mundinho da promoção de séries parece ser um tal de “oops, deixei vazar!“, naquela tentativa de sacar o que a audiência acha sobre o que vai ao ar. Isso principalmente com séries novas – ou vocês acham que foi muito difícil eu ter conseguido assistir os pilotos de The Mentalist, Fringe e True Blood antes das séries irem ao ar? De qualquer modo, o sisteminha também tem funcionado com séries que já estão caminhando para seus segundo, terceiro anos, como é o caso de Dexter.
Ontem conferi o primeiro episódio do terceiro ano. É claro que é difícil tirar conclusões logo de cara, de qualquer modo a história em si estava bastante interessante, especialmente pelo desfecho
. Enfim, o negócio é torcer para que a série continue firme e forte como House (que hum, eu ainda não estou sabendo de episódios vazando mas cujo primeiro episódio da quinta temporada vai ao ar dia 23 desse mês).E eis que eu finalmente assisti Batman: o cavaleiro das trevas. Hmmmm… Eu não sei. Talvez seja aquele momento bom para assumir de vez que estou veiaca e não me divirto mais taaaaanto assim com filmes cheios de cenas de perseguição e pancadaria. Motos seguindo carros que capotavam e explodiam, sabe como é. Eu sonho com o dia que alguém terá culhões para fazer de Batman algo como A Piada Mortal ou como Asilo Arkham, porque aí é menos pá, bum, pãns e mais diálogos inesquecíveis como quando o Coringa fala da razão para a Segunda Guerra, ou ainda aquela pira da psicóloga dando cartas de tarot para o Harvey Dent.
Mas não, isso não significa que o filme é ruim. Só desperdiçaram uma oportunidade única, sabe como é. Porque o Ledger bateu as botas e ele realmente estava fenomenal como o Coringa (e eu não sei se vocês sabem, mas Coringa é meu personagem favorito das HQs). E aí, ao invés de explorarem ao máximo uma interpretação única, resolveram botar lá no meio uns chororôs sobre uma mina que no outro filme ainda era aquela que pegava o Tom Cruise.
Enfim, é batuta e tudo o mais. Só que eu ainda acho que Tim Burton fez meu coraçãozinho bater mais forte cerca de 20 anos atrás, com aquele primeiro Batman. O Coringa não era o melhor de todos os tempos, nem mesmo o Batman. Mas o tom geral da história era muito mais coerente: melancólico, sem ser piegas. Hail to Burton _o/
Vou dar um cascudo no Fábio por não ter me avisado que saiu esse episódio…
Como assim ñão gosta de pancadaria? BLASFÊMIA!!!