O Retorno da Revista MAD

newman-alfred.jpgAcabei de ler uma notícia no G1 falando que a Revista MAD voltará a ser publicada no Brasil, agora através da editora Panini. Na hora que li o título pensei “Ué, e em algum momento ela deixou de ser publicada?” Para minha surpresa, sim, desde 2006 ela não aparecia nas bancas. No final das contas, a falta de informação sobre o assunto é mais uma vez um sintoma de algo que está ficando cada vez mais comum: deixar de ler as revistas de papel para acompanhar notícias e artigos apenas pela internet.

Sobre o assunto o Sky já escreveu um ótimo post no blog dele, então voltemos à MAD. Pode parecer estranho, mas MAD é uma das minhas recordações mais fortes de infância no que diz respeito às revistas. Lembro que uma vez meu pai chegou em casa com um monte de MAD (e acho que depois meu irmão começou a comprar, não lembro bem, só sei que elas brotavam lá em casa) e aí me apaixonei.

Nem tanto pelo humor, que eu obviamente não entendia (pelo menos inicialmente, afinal, eu era uma pirralha de uns 8, 9 anos que nem sabia da existência da inflação, por exemplo). Mas o fato é que algumas coisas recorrentes na revista, como a dobradinha lá no final ou ainda o SpyVs.Spy acabavam mexendo bastante com minha imaginação.

Depois de um tempo, o que virou minha parte favorita era aquela que em cada quadrinho aparecia uma situação na qual a pessoa dizia uma coisa, e no quadrinho ao lado o que a pessoa realmente queria dizer. Zoação com filmes, relatório Ota, e sim, é claro, a seção de cartas – que era hilária, especialmente porque eles criavam “personagens” para respondê-las.

(Aqui abro um parênteses para dizer uma coisa sobre esse negócio de revistas online e revistas na banca: quando minha assinatura da SET estava para acabar, eu fiquei na dúvida se renovaria ou não. A única coisa pesando à favor de renovar era a seção de cartas, mas acabei achando que não valia a pena torrar dinheiro nisso só por um momento de humor)

Enfim, fico feliz que a MAD esteja aí, firme e forte. O rosto do Alfred E. Neuman de certa forma está lá no meu baú da infância, misturado com outras “pessoas ilustradas”, como as da Caverna do Dragão, Galaxy Rangers, Jem e Defensores da Terra. Em tempo: se você não clicou no primeiro link, clique. Tem uma reportagem com o Ota que vale a pena ler.

6 comentários em “O Retorno da Revista MAD”

  1. Eu adoro a MAD, acho uma revista fodástica. Tenho vários livros de bolso (tanto nacionais quanto importados) na minha prateleira. Um em especial a minha mãe vai se arrepender pra sempre de ter me dado: Respostas cretinas para perguntas imbecis heheheh

  2. Alexandre Esposito – Eu sou apenas um rapaz latino americano sem dinheiro no banco, sem parentes importantes e vindo do interior. Mas trago na cabeça uma canção do rádio em que um antigo compositor baiano me dizia "tudo é divino, tudo é maravilhoso".
    Alexandre Esposito disse:

    Eu nunca fui muito de ler a MAD. Comprei uma ou outra, mas nunca fui assíduo.

    E sim, a seção de cartas da SET era a melhor parte da revista.

  3. Tinha um monte de MAD na vó Cecy… (naquele quartinho que ficava lá fora depois da cozinha) eu acho que eram do Marcelo. Mas tanta gente passava pela casa da vó que vai saber de quem eram.
    Assim como o monte de gibis…
    Uma das coisas legais de vir pra Curitiba nas férias :mrpurple:

    BjoS!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.