Vertigo Tarot

14-a-temperanca.jpgComo eu já devo ter deixado bem claro por aqui, sou fanzoca da arte do Dave McKean. Não só por causa dos trabalhos dele com o Gaiman (como o Violent Cases, do qual falei no Hellfire recentemente), mas outros também, como por exemplo O Asilo Arkham (uma das minhas histórias favoritas do Batman, sobre a qual um dia comentarei aqui). O curioso é que o que mais gosto do Dave McKean não dá para ser encontrado em HQs, embora tenha uma relação com essa mídia. Trata-se do Vertigo Tarot, lançado há uns anos atrás e que agora foi relançado (30 doletas no site da DC).

A idéia é utilizar personagens da Vertigo para ilustrar os arcanos maiores (O Louco, O Mundo, A Estrela, etc.), o que aliás é um dos charmes do deck, pelo menos para os fãs dos títulos da Vertigo: descobrir qual é a personagem e por que ela está lá. Alguns são óbvios, é claro. A Morte só poderia ser ela mesma, bem como O Mago só poderia ser Tim Hunter (de Os Livros da Magia). Mas outros são bastante curiosos e até irônicos (por exemplo, adivinha quem é A Temperança…).

E voltando às ilustrações do McKean, o fato é que mesmo que você não conheça nadica das personagens da Vertigo, nem tenha nenhum gosto por tarot, não dá para negar que as cartas são simplesmente lindas. Não só os arcanos maiores, mas os menores também: de todos os decks que já vi até hoje, acho que as cartas de Copas do McKean são de longe as mais bonitas.

E sim, eu sei que ninguém será doido de pagar taxa de importação e blablabla só para ter um tarot da Vertigo em casa, mas este relançamento é uma oportunidade de mostrar para quem ainda não conhece um outro lado da arte do McKean. Para ver todas as cartas, basta clicar aqui. E deixo aqui o desafio para os fãs: quais são as personagens das cartas A Sacerdotisa (II), A Imperatriz (III) e A Força (VIII)?

(Em tempo: sim, uma das minhas habilidades não curriculáveis é leitura de tarot. Não, eu não acredito nisso. Sim, eu tenho uma coleção de tarots ainda hoje.)

2 comentários em “Vertigo Tarot”

  1. Alexandre Esposito – Eu sou apenas um rapaz latino americano sem dinheiro no banco, sem parentes importantes e vindo do interior. Mas trago na cabeça uma canção do rádio em que um antigo compositor baiano me dizia "tudo é divino, tudo é maravilhoso".
    Alexandre Esposito disse:

    Eu não conheço os personagens nem entendo de tarô, mas achei a arte bem bonita.

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