Pushing Daisies

pushing-daisies.pngQuando chega uma série nova a comunidade nérdica se agita toda, correndo atrás de episódios e informações, na esperança de arrumar um substituto para a série favorita que saiu do ar, ou daquela que simplesmente não tem mais graça. Assim, se você é pelo menos meio nerd, em algum momento já deve ter topado com um comentário ou outro sobre a nova série da ABC, a Pushing Daisies.

Eu, que sou bem nerd, já tinha ouvido falar em vários lugares. No blog do Sky, no nerd-o-rama e no Jovem Nerd, por exemplo. E falava-se taaaanto de “Parece Tim Burton”, “Parece Amelie Poulin”, que achei que a série merecia um minuto da minha atenção (mais pelo Burton, porque Amelie Poulin já deu no saco).

E o que dizer? Lembra sim Tim Burton (na realidade, lembra muito Big Fish, mais do que qualquer outro trabalho dele). Temos personagens bizarras, temos momentos que são doces e ao mesmo tempo extremamente mórbidos, isso para não falar do visual, que a todo momento anda entre o sonho e o pesadelo, como no caso do campo de flores amarelas.

Mas não pensem que essa semelhança é demérito, muito pelo contrário. Se não fosse esse tom “Timburtonesco”, muita da graça da história simplesmente não existiria, e a série provavelmente tenderia mais para o horror/drama, o que não é o caso.

O enredo é interessante: Ned tem o dom de tocar pessoas morta e trazê-las à vida. Só que o dom torna-se uma maldição quando ele descobre que se tocar essas pessoas novamente, elas morrerão (de novo!) e que se a pessoa ressuscitada passar mais de um minuto assim, outra morrerá em seu lugar.

Por causa do “poder”, Ned decide se afastar das pessoas, não se apegando a ninguém e evitando qualquer tipo de contato. Até que um dia, por coincidência, seu caminho acaba cruzando novamente com o do grande amor de infância, Chuck. Detalhe: ela foi assassinada. Adivinhe se Ned não toca a moça e esquece da regra de não deixar passar o um minuto?

Os momentos de Chuck com Ned são os mais açucarados (aqueles que você faz um “NHÓÓÚM!”), mas com as demais personagens a série acaba tendendo para uma comédia de humor negro. Sério, acho que achei um substituto para Heroes (que está bem fraquinho nesse segundo ano).

7 comentários em “Pushing Daisies”

  1. Na verdade eu estava dramatizando, eu mesmo tive de cortar e tenho que dar o exemplo, blá, blá, blá. Mas o gmail por causa do gtalk, sabe???

    Enfim, on-topic: eu amei o logo do seriado, me lembrou a capa de um filme do Elijah Wood que não me lembro muito bem do nome nesse exato momento.

    Off-topic: Vou no Planeta Terra ver Kasabian, o Tim foi um lixo.

  2. Fabiano on 9 Novembro, 2007 at 2:09 pm said:

    Sabe… eu gosto tanto, mas tanto de Heroes que na minha cabeça a série é bem melhor.

    Eu fiquei decepcionada, se bem qu eontem vendo os episódios 4 e 5 a coisa começou a voltar aos eixos, hehe.

    Lukaz on 9 Novembro, 2007 at 2:21 pm said:

    O problema pra mim é… onde ver?

    Óia, dê um jeito, porque pelo que o Fábio falou a série foi cancelada 😐

    (Mas eu melhoraria a resposta do Sky por um “Compra um aparelho de dvd que leia dvix e um gravador de dvd e seja feliz”)

    Ronzi on 9 Novembro, 2007 at 4:47 pm said:

    Na verdade eu estava dramatizando, eu mesmo tive de cortar e tenho que dar o exemplo, blá, blá, blá. Mas o gmail por causa do gtalk, sabe???

    Enfim, on-topic: eu amei o logo do seriado, me lembrou a capa de um filme do Elijah Wood que não me lembro muito bem do nome nesse exato momento.

    Off-topic: Vou no Planeta Terra ver Kasabian, o Tim foi um lixo.

    Acho que sei de qual filme você está falando, embora eu ainda não tenha visto. =]

  3. O nome do filme é Everything is Illuminated. Uma vida iluminada, creio.

    É uma merda.

    E sim, dvd que leia divx é a melhor invenção do homem. Mas o pc do Lukaz é melhor que a central de computadores da Weta e da IL&M juntas, é IMAX também, acho.

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