E aí Deuses Americanos entrou no baú dos livros lidos como um uma colherada de xarope: tive que engolir. Sempre apontava um erro aqui ou acolá (inclusive o tom praticamente idêntico ao do Stephen King), mas dava de ombros e pensava “É Gaiman.”
Aí eu parei com essa bobagem e me dei conta que autores também erram, e uma obra genial não fará dele eternamente genial. E foi justamente por isso que me enrolei tanto para ler Os Filhos de Anansi (aliás, só o Fábio sabe o quanto me enrolei, as inúmeras vezes colocando e tirando da lista de compras da Amazon…).
E não é que o tal do livro me surpreendeu positivamente? Quando Neil Gaiman deixa de imitar o Stephen King ele é um cara batuta mesmo. Ele como sempre abusa da brincadeira com deidades como “pessoas comuns”, a questão é que o clima leve e o senso de humor fazem da história algo gostoso de se ler, pão com margarina no café da manhã, entende?
Mas nem vou falar muito mais do livro (até porque eu ainda nem terminei, vai que de repente fica uma caca?). Deixarei o próprio Gaiman apresentando a obra Os Filhos de Anansi:
Ah! Eu gostei bastante, li ano passado e se não me engano até tive intenção de te emprestar via sedex or something like that…
Hahahah, me senti do mesmo jeito. Apesar de gostar de Deuses Americanos ele é bem fraco, é verdade. Já Filhos de Anansi foi uma agrádavel surpresa.
Eu tenho Deuses Americanos aqui e acho ele muito legal. Não é um livro absurdamente bom, mas é divertido e uma leitura muito mais proveitosa de coisas no estilo de Stephen King.
Eu adorei esse livro. Mas a minha namorada não aguentou ler todo de tão chato que achou!