Ferramenta batutinha

A internet tem uma infinidade de críticos que costumam torcer o nariz para perguntas como “Qual é seu e-mail?” ou ainda “Procura no Google!“. Eu vivi o período de “transição” entre a absoluta inexistência da ferramenta para o período que vivemos agora, na qual é praticamente impossível não ter algum contato. Acho que até por causa disso não reclamo, ainda lembro do que era a vida a.I.

Não vou falar dos pontos negativos (distanciamento cada vez maior entre as pessoas que só conversam através de messengers, aluno vagal que faz ctrl c ctrl v para trabalho da escola, plágios, etc.) , porque acredito que a Internet, como qualquer ferramenta, depende de quem a utiliza. Se você ficar só olhando para o martelo, ele não fará o serviço para você, por exemplo.

E é por isso que eu acredito mais é em falar das partes boas. Por exemplo, tive acesso à Edgar Allan Poe Society of Baltimore, que foi uma mão na roda para minha pesquisa da monografia. Também posso assistir filminhos de horror suecos, ver o último capítulo da minha série favorita sem dublagem tosca, usar coisinhas bacanas como o last.fm do qual falei ontem e por aí vai.

Como eu disse, é questão de saber usar.

Aí, nesse sentido, deixo uma dica para o pessoal dos filmes. O nome do site é “Filme em Casa” e tem umas funcionalidades muito legais. Por exemplo, eu acabei de assistir um filme de 2002 chamado May (falo dele na segunda-feira, hehe). Queria saber o nome dele aqui no Brasil, então fui nesse site, cliquei em Busca e depois escrevi ‘May’ no lugar de título.

Pã! Veio todos os dados sobre o filme, desde o subtítulo ridículo (“Obsessão Assassina”, fala sério) até lugares onde posso locar. É só clicar em Locação e colocar o nome de sua cidade e buenas.

Fala sério, só vivíamos bem sem essas facilidades porque não sabíamos delas. É tipo liquidificador. Milhares e milhares de bocas alimentadas sem utilizar esse negócio, e então você se dá conta que pudim de leite batido “no braço” fica uma droga. Blé.