A tal da arte moderna

grande.jpgEu confesso que não cheguei a um nível cultural no qual vejo um monte de panela entulhada, olho para aquilo e digo “Uau, que obra de arte!” – a não ser que o tom da minha fala fosse irônico. Pois é, falta para mim um tico de cultura e um tanto de sensibilidade, não sei. É por causa disso que não curto muito exposições ditas “modernas”, tenho lá os meus conceitos e não gosto de pagar pau para um monte de panela só para soar cool.

Mas eis que, como sempre, eu queimo a língua. Chegou na terça-feira a nossa caixa feliz do Submarino, com Febre de Bola, Maldito, Praticamente Inofensiva e… a edição comemorativa de Grande Sertão: Veredas. Como eu já tinha dito anteriormente, o livro é um verdadeiro mimo e vem com o catálogo da instalação Grande Sertão: Veredas, que foi criada para o Museu da Língua Portuguesa.

Confesso que, ao ler esse catálogo, fiquei morrendo de vontade de ver a tal da instalação. Diga-se de passagem, instalação até esse momento era termo para o tal do monte de panela entulhada que chamavam de arte, hehe.

O trabalho todo foi muito bem sacado, a idéia de seguir os caminhos de cada personagem/tema do livro (Riobaldo, Diadorim, Diabo, Fragmentos, etc.) parece muito bacana. Mais uma vez, ao pessoal de São Paulo, tenho inveja de vocês. =P

4 comentários em “A tal da arte moderna”

  1. Ditto. Mas eu não queimo a língua, hehe.

    O caso é que parece que o pessoal acha que Arte Moderna pode ser qualquer coisa e isso acaba soando tosco na maioria das vezes. Em contrapartida, algumas coisas ficam muito legais, como a própria instalação do Grande Sertão (passou no Jornal Hoje e, realmente, era fodona).

    Eu aconselho a visitar algumas exposições. Por mais que você se decepcione com uma ou duas peças, você pode se surpreender com outras e ai já vale a visita. =]

  2. Eu nunca fui no museu. Principalemente depois que eu soube que a Fundação Roberto Marinho apioava o projeto. Encajamento hoje em dia soa meio junkie, eu sei, mas nãa. Prefiro ser junkie.

    Em fim, eu vou pra aí e você vem para cá. Só que não adianta se arrepender depois .

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