O Guia do Mochileiro das Galáxias (Douglas Adams)

Hmmmkay, finalmente acabei. Sabe como é, prioridades literárias e uma pusta preguiça de ler coisas em Inglês. Mas tudo bem, finalmente vou poder devolver o livro para o Fábio ^^

Bom, vamos ao livro. Pensem no Monty Python. Pensem nos diálogos nonsense do Monty Python. Agora botem uma pitada de ficção científica e um pouco mais de humor nonsense. Tcharam! Esse é o “Guia do Mochileiro das Gal�xias”!

A história gira em torno principalmente de Arthur Dent, um inglês que no mesmo dia tem casa e planeta destruídos. Quem o ajuda a se salvar da destruição do planeta Terra é Ford Prefect, alienígena que se passava por um ator desempregado há 15 anos. É a partir dessa ‘fuga’ que começa a aventura.

Se for fazer uma comparação, o modo como as coisas ocorrem para as personagens lembra muito “Cândido” do Voltaire, embora esse não seja amalucado quanto “O Guia…”. Os diálogos são hilários, bem como algumas situações. Na realidade, é difícil ler o livro e não pensar em uma peça de teatro.

Só uma palhinha para vocês:

“… Também não se falou mais no fato de que, contra todas as probabilidades, um cachalote havia de repente se materializado muitos quilômetros acima da superfície de um planeta estranho.

E como não é este o meio ambiente natural das baleias em geral, a pobre e inocente criatura teve pouco tempo para se dar conta de sua identidade “enquanto” cachalote, pois logo em seguida teve de se dar conta de sua identidade “enquanto” cachalote morto.

Segue-se um registro completo de toda a vida mental dessa criatura, no momento em que ela passou a existir até o momento em que ela deixou de existir.

Ah…! O que está acontecendo?, pensou o cachalote.

Ah, desculpe, mas quem sou eu?

Ei!

Por que estou aqui? Qual a minha razão de ser?

O que significa perguntar quem sou eu?

Calma, calma, vamos ver… ah! que sensação interessante, o que é? É como… bocejar, uma cócega na minha… na minha… bem, é melhor começar a dar nome às coisas para eu poder fazer algum progresso nisto que, para fins daquilo que vou chamar de discussão, vou chamar de mundo. Então vamos dizer que esta seja a minha barriga.

Bom. Ah, está ficando muito forte. E que barulhão é esse passando por aquilo que resolvi chamar de minha cabeça? Talvez um bom nome seja… vento! Será mesmo um bom nome? Que seja… talvez eu ache um nome melhor depois, quando eu descobrir para que ele serve. Deve ser uma coisa muito importante, porque tem muito disso no mundo. Epa! Que diabo é isso? É… vamos chamar essa coisa de rabo. Isso, rabo. Epa! Eu posso mexê-lo bastante! Oba! Oba! Que barato! Não parece servir para muita coisa, mas um dia eu descubro para que ele serve. Bem, será que eu já tenho uma visão coerente das coisas?

Não.

Não faz mal. Isso é tão interessante, tanta coisa pra descobrir, tanta coisa boa por vir, estou tonto de expectativa…

Ou será o vento?

Realmente, tem vento demais aqui, não �?

E puxa! Que é essa coisa se aproximando de mim tão… tão depressa? Tão depressa. Tão grande e chata e redonda, tão… tão… Merece um nome bem forte, um nome tão… tão… chão! É isso! Eis um bom nome: chão!

Será que vou fazer amizade com ele?”

É realmente muito bom. E ainda por cima está custando só 15 reais nas livrarias, acho que não tem desculpa para dar uma conferida. Ah, sim! Antes que eu me esqueça: trata-se de uma série, e tem mais livros do Douglas Adams para vir.

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