Supernatural S07E03: The Girl Next Door

Êêê, lasquêra, não dá para elogiar muito que pans, já erram a mão. Ok, The Girl Next Door (S07E03) não foi de todo ruim, mas é chato quando você percebe que poderia ser milhões de vezes melhor. Contrariando o que eu tinha comentado no post anterior, o episódio realmente segue a linha monster of the day mas não ignora por completo o que tinha acontecido antes. A primeira parte é toda dedicada à fuga dos Winchester do hospital cheio de Leviatãs.

Problema: foi muito rápido. Isso era coisa que poderia ter rendido um episódio inteiro, e seria foda. Mas não sei porque diabos resolveram economizar tempo para isso, e aí o Bobby reaparece (do tipo “ei, eu não morri”, quando podiam ter deixado o suspense no ar para pelo menos uns dois episódios a mais), pega o Sam super rápido e o Dean consegue escapar de muletinhas e pronto, tudo ok. Sério, esse negócio do hospital ter Leviatãs tinha tudo para ter rendido uma ótima história, mas fazer o que, segue lá para o monstro do dia, uma kitsune (raposa).

Eu gosto desse modelo de monster of the day, até porque nas primeiras temporadas eram mais recorrentes do que nas atuais. É um jeito de variar um pouco, dar uma respirada no plot principal, não ficar se repetindo desnecessariamente. A questão é que a história em si foi meio bobinha, com a kitsune sendo um monstro caçado por Sam quando ele era um adolescente e surpresa, ele se apaixonou por ela na época e a deixou escapar, e agora ela está atacando de novo. Gente, o Sam também é cagado de pombo para relacionamentos, heim?  Na segunda temporada foi uma werewolf, agora uma kitsune, isso para não falar que teve um tempo que ele estava com a demonha também. Uou, gente normal não rola.

Ok, voltando ao episódio. Aí teve a piadinha com o Lemmy do Motorhead no cartão de crédido do Sam, e então os Leviatãs conseguiram um programa para rastrear os Winchester que nem a polícia tinha conseguido, ok. A saber, como é que eles conhecem todos os codinomes dos Winchester? Querer dizer que era conhecimento acumulado de quando estavam no corpo do Castiel é forçar a barra, sinto muito.

Mas ok, a linha narrativa principal continua, eles estão sendo seguidos e mais confrontos virão. O que eu estou entendendo é que os Leviatãs que aparecem na história são todos “soldados”, digamos assim, tem um mais poderosão que tá mandando ordens para seja lá o que for. Será ele o grande vilão da temporada? Em tempo: Castiel morreu mesmo? Eles não fariam um final assim para a personagem, fala sério. Se bem que pensando aqui no começo desta temporada e as anteriores, Castiel já tá quase como a Psylocke na Marvel, judiação.

A conclusão também foi um pouco incoerente. Vá lá, Sam poupou a Kitsune quando era jovem, aí Dean vai lá e a mata, alegando que ela é e sempre será um monstro (sério, capitão óbvio?). Só que então o Dean deixa o garotinho kitsune sobreviver, porque ele disse que só mataria o Dean. Não fez muito sentido e para falar bem a verdade, rolou um sentimento meio de vergonha alheia.

Mas enfim, não foi de todo ruim, só poderia ter sido bem melhor. Ainda estou bastante curiosa sobe os rumos da trama principal, e espero que antigas-boas personagens retornem (sim, especialmente o Crowley). Mas olha, mesmo com episódio mais fraquinho, ainda assim foi melhor do que muitos da sexta temporada.

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