Insanidade

Já tem alguns dias que estou para comentar sobre um filme em especial, mas acabou que fui deixando para depois e outros chegaram, então resolvi fazer um post só para todos eles, tchans. Até porque até um certo grau você pode relacioná-los pelo tema da loucura, e vocês vão entender do que estou falando enquanto os comento, prometo. Então vamos do começo.

Sílení (2005): Manja aquele filme que desde o começo você fica exclamando uns “WTF?!!”? Pois então. Produção tcheca, supostamente baseada em Poe e Marquês de Sade, imagine o que vem aí. A história toda é montada de forma meio confusa, mas há uma linha narrativa bem interessante: rapaz chega em um hospício e uma das enfermeiras pede ajuda, dizendo que na realidade ele foi tomado pelos loucos, que aprisionaram os médicos e agora fingem ser estes.  Mas acredite, demora um tico até chegar aí e tem muita, muita insanidade ao longo da história. É no mínimo curioso, embora o filme provavelmente custará a sua vontade de comer carne por uma semana.

Haunting of Winchester House (2009): Vocês conhecem a lenda da mansão Winchester? Diz que a viúva do inventor da arma ficou meio doida e que jurava ser perturbada pelos fantasmas de pessoas mortas por armas winchesters, e que a única solução que encontrou para ter um pouco de paz foi sempre reformar a casa, aumentando os cômodos e talz. Tem mais sobre a história aqui. Enfim, nesse filme uma família que ainda sofre com a perda do filho mais novo vai passar uns tempos naquela casa, sem saber que é “a” mansão Winchester. Imagina o que acontece. Eu sei que parece interessante, e tem até uma tentativa de twist no finalzinho mas, FUJA. Filme muito ruim, só doido para ver e gostar.

Faster, Pussycat! Kill! Kill! (1965): Queria ver não só por ser uma das fontes de inspirações mais óbvias para o Death Proof do Tarantino, mas porque já tinha ouvido comentários de muitas pessoas diferentes sobre o filme. É toscão, daqueles que você tem que assistir sabendo que é cinema trash, senão vai julgá-lo de modo injusto e pior, vai perder a diversão. Começa meio bocó e você pensa que não vai chegar a lugar nenhum, mas o tempo vai passando e a história conquista, especialmente por conta da personagem principal, Varla (interpretada por Tura Satana). Vale a pena conferir e eu juro que não sei qual é a relação com loucura que esse filme tem, mas eu tinha que falar dele. Ah, é. Tem o filho mais novo do velho, ele fica todo meio louco quando vê um trem, ‘magina só!

A Epidemia (2010): Sobre os outros títulos comentados eu não sabia como ficou em português, mas esse aparentemente chega ao Brasil agora em agosto como “A Epidema”. É um remake de um filme de 1973 do George Romero, contando a história de uma pequena cidade americana tomada por um gás que deixa todo mundo que é infectado violento, naquele jeito meio zombie que já estamos acostumados.  O gás em questão é uma arma biológica que upz,  escapuliu. É tenso e tudo o mais, mas convenhamos, quantos filmes desse tipo já foram feitos, com personagens muito mais carismáticas do que uma dupla de policiais BFF e uma médica grávida? Eu não vi o original para fazer uma comparação,  só fiquei sabendo dele depois que assisti e quis pesquisar sobre o filme, mas acho que se for para escolher entre um ou outro, é sempre melhor ir direto da fonte, certo?

3 comentários em “Insanidade”

  1. Eu adoro Faster, Pussycat! Kill! Kill! Inclusive falei sobre ele no meu blog antigo. Acho bem divertido.

    Sobre o The Crazies, vale a pena ir atrás do original. O foco do filme é bem diferente desse remake.

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